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Grupo de professores da Serra esteve em Capitólio (MG) um dia antes da tragédia

Um grupo de professores da Serra esteve no Lago de Furnas, em Capitólio, Minas Gerais, um dia antes, da tragédia que aconteceu na manhã deste sábado (8) e deixou vítimas fatais, desaparecidos e feridos durante um passeio ao ponto turístico mineiro. Ao todo 7 mortes foram confirmadas até o momento pelo Governo de Minas Gerais.Ao todo 7 mortes foram confirmadas pelo Governo de Minas Gerais, 34 estão desaparecidas e 4 seguem internadas.

De acordo com Alessandra Sabadini Girão, o grupo de professores da Serra, viaja juntos há 12 anos e 59 pessoas estavam no local na sexta-feira (7).

“Eu e meu marido somos os guias do nosso grupo que é composto por professores e familiares e graças a Deus estamos todos salvos e bem. Estávamos em quatro lanchas e presenciamos a cabeça d’água, quando o volume de água aumentou muito e saímos às pressas. Mas tudo muito tranquilo, apesar do susto. Era um perigo, mas não como o que aconteceu hoje”, conta a professora.

Alessandra contou com exclusividade ao Tempo Novo que o Lago de Furnas é um paraíso e que hoje (8) o grupo serrano esteve visitando a Serra da Canastra. “Enquanto estávamos lá, aconteceu o acidente no Capitólio. E como é um local de mata os telefones não pegam e o meu celular era o contato como responsável e foi o último que voltou a receber ligação. As pessoas ficaram desesperadas e preocupadas porque não conseguiam falar com a gente. Mas graças a Deus estamos todos bem”.

Sabadini lamentou o acidente e disse que o passeio proporcionou ao grupo um encontro com Deus. “Um lugar onde cada pedacinho é um encontro com Deus. Um lugar abençoado, as pessoas saem daqui felizes e acontecer uma tragédia dessas. Estamos muito tristes com tudo isso, mas felizes que estamos bem”.

Alessandra ainda disse que o volume da água da cachoeira era pequeno quando chegaram ao local e que não tinham noção do risco que poderiam correr. “Presenciamos a cabeça da água e ficamos bem próximos. Naquele momento pedimos pra sair correndo, foi um susto. Na verdade pelo volume de chuva, pelo tipo de rocha, esses passeios não poderiam estar acontecendo. Somos turistas e não sabemos o risco do local. A gente não sabia. Quem tem que saber é o poder público e as empresas que gerenciam esses passeios. Infelizmente, eles não cumpriram com o papel deles”.

Veja vídeo do acidente deste sábado (8)

Ana Paula Bonelli

Moradora da Serra, Ana Paula Bonelli é repórter do Tempo Novo há 25 anos. Atualmente, a jornalista escreve para diversas editorias do portal.

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