Ex-controlador da Câmara da Serra se defende das acusações apontadas em ação judicial
Segundo ele, que foi exonerado pelo atual presidente da Câmara, Rodrigo Caldeira (Rede), ambos não comentaram as acusações até agora porque preferiram tomar conhecimento de detalhes da ação, que de acordo com ele, é muito volumosa. Serri disse que foram dois anos e meio de inquérito policial, quando tiveram os sigilos bancário e telefônico quebrados.
“Quebraram meu sigilo bancário e o da Neidia, de assessores e pessoas próximas a mim e à vereadora; houve interceptação telefônica por 30 dias durante a campanha de 2016. Durante as investigações foram ouvidas 51 pessoas”, detalhou Serri.
De acordo com Serri, após ter acesso aos autos, observou que não havia nenhum diálogo comprometedor nas gravações. Sobre a quebra de sigilo fiscal, não foram constatados valores ilícitos ou movimentações bancárias, depósitos ou transações ilegais. “Todos os depósitos na minha conta e na conta da vereadora Neidia são dos nossos vencimentos como funcionários públicos que somos, ocupei diversos cargos na administração pública. Tanto não existem detalhes comprometedores que as conversas grampeadas e a quebra de sigilo sequer foram mencionados pelo Ministério Público”, comentou.
O ex-controlador acrescentou que, das 51 pessoas ouvidas durante as investigações, três os acusam de crimes. “As outras 48, funcionárias de empresas terceirizadas, efetivos e comissionados da Câmara, ex-funcionários, afirmam desconhecer crimes praticados por nós. E entre aquelas que acusam, uma é ex-assessora da vereadora Neidia, que foi exonerada e está nomeada em um gabinete de outro vereador; outra tentou me extorquir com declarações falsas e já estou desmascarando por meio de mensagens por meio das quais me pede cargos, dinheiro e outras vantagens”, declarou.
Sobre os prazos, que segundo a juíza responsável pela decisão, estariam vencidos, Flávio contou que seus advogados ainda vão apresentar defesa. “É uma jurisprudência consolidada no Brasil. Ela tomou essa decisão sem ler a nossa defesa e vamos protocolar essa defesa. Estamos confiantes na Justiça, pois sempre acreditamos na Justiça capixaba. Ou seja, não existe nada que venha contra a minha conduta e a conduta de Neidia. São três pessoas corrompidas por um grupo de vereadores que querem ver a Neidia fora da Presidência da Câmara”, completou.
Entenda:
Na última quarta-feira (14), a Justiça determinou o afastamento da vereadora Neidia Maura das funções de parlamentar e presidente da Câmara da Serra. A decisão é fruto de uma ação contra Neidia e seu aliado político, Flávio Serri, que atuava como controlador-geral da Câmara.
Nesta quinta-feira (15), uma decisão do Tribunal de Justiça legitimou a eleição de Rodrigo Caldeira (Rede) como presidente da Casa.
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