Com se não bastasse ser portadora de fibrose pulmonar, Alzheimer e estar acamada, a moradora de Jardim Limoeiro, Maria Zilda Magalhães, 81 anos, vive mais um drama. De acordo com o filho da idosa, Denílson Magalhães, a Prefeitura não está disponibilizando transporte sanitário para dona Maria Zilda ir fazer um exame na manhã da próxima 2ª feira (30) no Jaime Santos.
De acordo com Denílson, se não fizer o procedimento, há risco de morte imediata. “É um ecocardiograma transtorácico necessário para ela renovar o oxigênio que recebe através do Programa Estadual de Asma e Oxigenoterapia. O exame está marcado há mais de um mês e a Secretaria Municipal de Saúde ainda não confirmou se dará transporte sanitário. Esse transporte é necessário porque o veículo precisa ter suporte para aplicar o oxigênio”, explica.
Segundo Denílson, caso não consiga o transporte, dona Maria Zilda perderá a data do exame e precisará remarcar. “Isso pode demorar meses. Mas nesse meio tempo ela vai ficar sem o oxigênio, o que pode matá-la. É uma luta depender da saúde pública”, desabafa.
De acordo com Denílson, sua mãe tem Alzheimer desde 2006 e em 2013 foi diagnosticada com fibrose pulmonar. “Conseguimos uma cama hospitalar para ela se tratar em casa. Mas os problemas se agravaram e há cerca de um ano e meio mamãe tem ficado praticamente acamada, tendo inclusive que usar fraudas geriátricas”, relata.
Prefeitura diz que serviço está garantido
Em nota enviada à reportagem ainda na última sexta -feira (27) a Secretaria Municipal de Saúde (Sesa) disse que o serviço de transporte sanitário da paciente já estava agendando para esta segunda-feira (30). A Sesa acrescenta que o agendamento desses pacientes deve ser realizado pelas unidades de saúde, com antecedência. Diz ainda que Somente em agosto foram mais de 4.300 remoções, sendo assim, faz-se necessário fluxo de trabalho que garanta o atendimento com qualidade.