Ana Paula Bonelli
O estudo arqueológico, as obras de reforço das ruínas da igreja e a implantação de estrutura física para visitantes do sítio histórico de São José do Queimado devem custar R$ 1,41 milhão. O investimento é da Prefeitura da Serra.
O estudo já começou no último dia 25, com trabalho de campo feito por especialistas da Lasca Consultoria e Assessoria em Arqueologia, empresa contratada ao custo de R$ 214 mil. Esse trabalho deve durar 30 dias e vai gerar um relatório para o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), que irá autorizar o início das obras. Além disso, artefatos que forem encontrados serão levados para o Museu Histórico da Serra, na Serra-Sede.
Embora a Prefeitura trate a obra como restauro, a igreja não será reconstruída. As obras prevêem somente o reforço das paredes, implantação de assoalho e plataformas para que visitantes possam entrar na área interna da ruína da igreja. A estrutura continuará sem cobertura e deverá receber um calçadão na área externa, conforme projeto divulgado pela Prefeitura. A estimativa é de que as obras se iniciem em três meses.
Ainda segundo o município será o Sindicato do Comércio Atacadistas e Distribuidor do Espírito Santo (Sincades) o responsável pelo restauro, após a assinatura de um termo de cooperação técnica. A obra deve custar R$ 1,2 milhão e não inclui melhorias no cemitério, que junto com a ruína da igreja é o que sobrou de construção do Queimado.
Por meio de nota o Sincades confirmou que a Prefeitura da Serra solicitou apoio ao Instituto Sincades (que faz projetos culturais e de inclusão sociocultural), para realizar o restauro das ruínas da igreja. Mas a entidade disse que ainda não bateu o martelo sobre sua participação no projeto.
História de resistência
Localizada próximo ao rio Santa Maria onde funcionava como entreposto da hidrovia Vitória x Santa Leopoldina, a vila de São José do Queimado foi palco da mais importante revolta negra contra a escravidão no ES: a Insurreição do Queimado, em 19 de março de 1849. Um de seus líderes Chico Prego, foi preso e executado, e hoje dá nome a lei de incentivo cultural da Serra, além de ter estátua em praça pública na sede do município. Outro líder, Eliziário Rangel, escapou da prisão e se refugiou nas matas do Mestre Álvaro.
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