Ana Paula Bonelli
A equipe de Fut7 feminino do Serra Futebol Clube vem repetindo o sucesso do masculino profissional de campo que conquistou o pentacampeonato do Capixabão depois de 10 anos de jejum. Porém, o feito delas vai além: o time é o único treinado por uma mulher na disputa da Copa Metropolitana de Fut7. Tempo Novo ouviu a técnica Aline Malovini sobre os desafios da função de comandar um time de futebol e da luta para conseguir recursos financeiros. Ela é moradora de Aracruz, mas vem ao município todos os domingos para treinar as meninas, tanto para o Metropolitano quanto a pré-temporada do Capixabão de futebol de campo previsto para acontecer em agosto.
Quanto que o Serra investiu no feminino?
O Serra é um projeto, no momento a gente faz rifa e corre atrás de patrocínio para arcar com as despesas do time. No momento estamos com 24 atletas sendo que temos um time de futebol de campo e um time de fut7.
Essas atletas são remuneradas?
O diretor do clube ajuda com as passagens de algumas meninas e eu também ajudo. As jogadoras são voluntárias. Mas pensamos em dar uma ajuda de custo para elas se tudo der certo.
Quando começou o trabalho com a ala feminina do clube?
Esse projeto começou em março do ano passado, quando o Serra recebeu a notícia, que a partir de 2019 todos os clubes masculinos teriam que ter um time feminino para disputar as competições.
Qual a expectativa para esta reta final da Copa Metropolitana Fut7?
A expectativa é grande, mas sabemos que não será nada fácil, pois o adversário é um time muito bom. Estamos confiantes que tudo vai dar certo e vamos chegar à final.
O Capixabão feminino está previsto para agosto. Você também irá comandar a equipe que irá disputar o campeonato?
Sim, se tudo der certo. Na verdade quando fui convidada para fazer parte da equipe era para disputar o Capixabão, mas como teve a mudança de data, decidimos participar das competições de fut7. Estamos tentando trabalhar, para fazer uma excelente campanha no Capixabão.
Qual é a sua história com o Serra F.C e com o futebol?
Comecei a trabalhar com o time do Serra em setembro, quando recebi o convite do diretor Zezinho, daí para frente comecei a montar um time para disputar o Capixabão. Minha história começou há muitos anos quando eu ainda jogava, mas sofri uma lesão e hoje não jogo mais, por isso há uns 3 anos decidi montar um time de futsal, o Aracruz F.C, que mantenho vendendo material reciclável: papelão, latinha e vidro. No Serra pretendo fazer isso também.
Como você compara o futebol feminino do Espírito Santo com o de outros Estados?
Nosso o feminino é pequeno. Se parar para reparar, só tem time de bairro, normalmente de Fut7 e futsal, porque de campo ainda é muito difícil. Mas estamos no caminho, em busca de nossos espaços e vamos sim conquistar.
Ainda há preconceito dentro dos próprios clubes e até mesmo entre os torcedores? Como vocês fazem para superar esta barreira?
Sim, e vivemos a cada segundo. Às vezes da vontade de desistir, mas ainda temos força para lutar. Só espero que um dia esse preconceito acabe. O futebol feminino brasileiro e especialmente o capixaba precisa muito de apoio.
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