Especialista alerta que não é hora de reduzir cuidados contra o coronavírus

Rubia Miossi é infectologista. Foto: Divulgação

Não, a pandemia ainda não acabou. E as autoridades de Saúde são praticamente unânimes em dizer que não é hora de abrir a guarda, fazer aglomerações nem de deixar de lado os cuidados básicos, como álcool gel e máscara.

A flexibilização das regras fez com que muita gente voltasse às atividades de rotina, porém, a infectologista da Unimed Vitória Rubia Miossi alerta que ainda há risco real de novos picos de casos no Estado e em todo o país.

A flexibilização das regras fez com que muita gente voltasse às atividades de rotina: especialista aponta risco de novos picos. Foto: Ana Paula Bonelli

“As pessoas não devem achar que a flexibilização é motivo para voltar à vida normal, lotar praias e bares, fazer festas, não usar a máscara e afrouxar os cuidados com a higiene e o distanciamento”, pontua.

A médica destaca que é natural que as pessoas estejam esgotadas após quase seis meses de distância social e limitações, contudo, é fundamental um esforço para manter por mais um tempo as medidas de segurança.

Mesmo com o retorno de shoppings, lojas de rua e bares e restaurantes, Rúbia Miossi reforça que a população deve continuar evitando saídas desnecessárias. “Todos os cuidados continuam muito necessários, entre eles, usar máscara, seguir a etiqueta respiratória, higienizar as mãos com frequência, sair com cautela e moderação e, principalmente, evitar aglomerações. O cuidado individual e coletivo é ainda fundamental”, alerta.

Na Europa, por exemplo, os casos voltaram a subir em diversos países, após o fim da quarentena. Autoridades relatam um número crescente de regiões com surtos localizados de Covid-19 e já pediram mais cautela aos cidadãos.

A Organização Mundial de Saúde (OMS) recomenda que uma região somente flexibilize o isolamento social quando os casos se tornam muito esporádicos e concentrados em algumas localidades, em um nível que não sobrecarregue o sistema de saúde.

“A cooperação de todos ainda é essencial. É preciso haver um engajamento real. O vírus não circula sozinho, circula com as pessoas”, conclui a infectologista.

Redação Jornal Tempo Novo

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