A afasia é um distúrbio caracterizado por uma dificuldade ou perda da capacidade da correta expressão e compreensão linguística, ou seja, o paciente passa a ter uma dificuldade de se expressar como também uma dificuldade de compreender o que está acontecendo. Geralmente ocorre devido a um quadro de acidente vascular cerebral (AVC), demências ou lesões estruturais como tumores.
O neurologista da Unimed Vitória Daniel Escobar explica que os sintomas são diferentes conforme o tipo de afasia. A afasia sensitiva, também conhecida como Wernicke, causa a incapacidade de compreender corretamente. O paciente pode falar de forma incoerente, usar palavras que não façam sentido achando que estão corretas. Essas palavras, às vezes, podem nem existir. “O paciente acaba tendo uma incapacidade de articular corretamente uma sentença”.
Já a afasia motora, chamada também de afasia de broca, prejudica a expressão, por isso, o paciente não consegue formar frases completas, mas consegue entender. A afasia global traz perdas tanto para a capacidade de compreender quanto a de se expressar.
Escobar explica que a afasia pode ser confundida com outras condições e doenças. “O paciente pode ter um quadro de confusão mental. Diante disso deve ser feita uma avaliação neurológica detalhada e conversar com o paciente para identificar se há um mesmo um quadro confusional, ou trata-se de uma perda de consciência, dificuldade de atenção ou até delírio. Diferenciar esses diagnósticos é muito importante”.
Os principais métodos complementares de diagnóstico são os exames de imagem para avaliar as áreas do cérebro responsáveis pela expressão linguística. A tomografia de crânio ou uma ressonância magnética são os melhores exames para avaliar um paciente que está com uma dificuldade de se comunicar.
O tratamento varia de acordo com a origem do problema, que pode ser um AVC ou de um quadro neurodegenerativo progressivo. “As doenças neurodegenerativas como o Alzheimer e a própria afasia primária progressiva, naturalmente acontecem com mais frequência nas pessoas mais velhas. Por outro lado, as afasias relacionadas ao quadro transitório, como as crises convulsivas ou enxaquecas, vão acontecer nas pessoas mais jovens. Já os AVCs, que são aquelas afasias súbitas, podem acontecer tanto nos pacientes mais jovens quanto nos mais velhos”, comenta o especialista.
Não é possível prevenir o distúrbio, mas os sintomas podem ser evitados. Uma das possibilidades é diminuir as chances de ter um AVC, por meio de uma alimentação saudável, prática de exercícios físicos, controle da pressão e atenção aos fatores de risco cardiovasculares. Nos quadros neurocognitivos, como a afasia primária progressiva, que é um quadro de demencial progressivo, é possível prevenir com a prática de exercícios, e atividades intelectuais como a leitura, estudo e aprendizado de um idioma, por exemplo.
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