Projeto que autoriza a Prefeitura a contrair empréstimo junto à Caixa Econômica Federal segue em análise na Câmara de Vereadores
É o que afirma o vereador Pastor Ailton (PSC). Ele diz que não é contra o empréstimo, mas à forma como o prefeito apresentou a proposta. “Temos que ter mais transparência com o uso do dinheiro público. Se somar o que a prefeitura pede são vários projetos pedindo autorização para empréstimo; chega-se ao valor de R$ 560 milhões. É muito dinheiro para se votar de qualquer forma. A Câmara já aprovou dois projetos, mas eles apresentam de forma errada e temos que votar novamente. A culpa não é nossa; o prefeito tem que definir o que ele quer e mandar para a Câmara. Estamos dispostos a votar, mas é claro que temos que também entender onde será gasto todo esse dinheiro e de que forma vai comprometer o futuro da Serra. Não podemos permitir que no futuro falte salário o servidor, falte mais remédios para a população por um erro de gestão com a anuência da Câmara”.
Já o Cabo Porto (PSB) defende a aprovação do projeto. “É um absurdo não ter aprovado ainda. Isso está atrasando o município; em princípio alegavam quebra de quorum para votar, colocar em pauta projetos de suma importância para o desenvolvimento da cidade. Queremos aprovar o projeto que vai beneficiar bairros que precisam de investimentos e os vereadores estão segurando o projeto. A prefeitura tem um limite básico para empréstimo, mas isso não chega nem à metade da capacidade de endividamento. Estão agindo com politicagem, como se as eleições de 2016”, disse.
As galerias da Câmara ficaram lotadas de representantes do movimento popular, como Federação das Associações de Moradores da Serra (Fams) e Assembleia Municipal do Orçamento (AMO). Presidente da Fams, Jean Carlo Cassiano disse que a Federação vai continuar tomando as galerias da Câmara, “que é o local onde o povo fiscaliza as ações dos vereadores. Queremos a inserção desse projeto em pauta o mais rápido possível para que os mais de 14 bairros sejam beneficiados, inclusive a Arena Riviera. É importante que alguns vereadores parem de olhar para a eleição da Mesa Diretora e voltem seus olhares para os bairros carentes”, disse Jean.
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