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Eles optaram por animais exóticos como bichinhos de estimação

Fernanda, o noivo e Nino posando para foto. Foto: Acervo pessoal

Cães e gatos ainda ganham de lavada na preferência da maioria dos brasileiros que têm um animal de estimação em casa. Mas, para algumas pessoas, o bom mesmo é ter um bichinho diferente como porquinho da índia, cobra, calopsita, coelho, galinha japonesa, periquito e até jabuti.

Da Serra-Sede, Fernanda Souza, além de cães e gatos, tem um porquinho da índia e, por sinal, muito mimado. O roedor come ração premium com alfafa, frutas, verduras e ainda toma banho de banheira.

“Porquinhos da índia têm deficiência de vitamina C, por isso, complementamos a alimentação dele. Ele já conhece a abertura da geladeira e grita pedindo comida e de pé. Ensinei alguns truques a ele e conseguimos interagir bem”.

Fernanda conta que Nino dorme pouco, tem sonos curtos e, por isso, a noite fica protegido num cercadinho feito especialmente para ele. “Meu noivo mora em São Paulo e sempre que vem para cá, Nino fica com ele na casa de praia de férias. Ele também anda com a gente de bicicleta na cestinha, faz o maior sucesso na rua”, conta orgulhosa.

Já Karla Martinelli Sudário, de Jacaraípe, tem um verdadeiro zoológico em casa. “Além de cães e gatos, tenho galinha japonesa, calopsita, agarponis, periquito e mandarins. E não tenho problema com carrapatos. São todos muito bem cuidados e amados”, destaca.

Em Nova Almeida, o coelho toma banho e tem o topete regularmente tosado. Foto: Divulgação

Tico é a calopsita da moradora de Laranjeiras, Meirielen Caiaffa. “Ele é tipo um cachorro, anda atrás da gente, canta para sair da gaiola e chamar atenção. Gosta de música, de cafuné, assisti TV, bica o celular para gente parar de usar e coçar ele. É uma figura. Depois de uma grande perca, que foi a minha cachorra, e por não ter muito espaço, ganhei o Tico do meu pai em 2017. Estou super feliz com ele, não ligava para pássaros até conhecê-lo”, declara.

Tico se alimenta de ração e milho que segundo Meirielen ele adora. “Fica na cama com a gente o tempo todo. Só coloco na gaiola quando realmente vou dormir porque tenho medo de amassar ele”.

Já Agda Joselita é uma recordista de animais exóticos de estimação. A veterinária tem um coelho Belier no consultório onde trabalha em Nova Almeida, que toma banho e regularmente tem o topete tosado. “E ele come de tudo, cenoura, milho, jiló, couve e repolho”, conta a Agda.

A veterinária tem ainda em sua casa arara, papagaio, calopsita, maritaca, além de cachorro e gato. “Também já tive cobra, aranha caranguejeira e iguana, mas não tenho mais”, conta Agda, frisando que a arara interage bastante com o dono. “Ela fala, grita, late e chama os cachorros. É um bicho totalmente diferente”.

Liliane com a porca Peppa que adora receber um carinho. Foto: Acervo pessoal

De Manguinhos, Liliane Augusto, além de cães, gatos, calopsita e galinhas tem uma porca de estimação. Peppa se alimenta de verdura, fruta, comida fresca e ração específica e de cachorro que ela mesmo rouba. “Durante o tempo que fico em casa deixo a Peppa solta no quintal. Tanto ela, quanto as galinhas são de estimação e não serão abatidas, vão morrer de velhice. A Peppa atende pelo nome, adora carinho, toma banho, conversa com a gente. E se vir uma vasilha na mão, corre para casinha dela. Ela interage bem com as crianças. É um animal maravilhoso”, frisa Liliane.

Aline Biasutti, tem uma porca, uma égua e uma jabuti. “Tenho mais contato com porquinha. Ela come verduras, farelo e ração que rouba dos cães e interage bastante, basta ter comida que ela vem querendo ser coçada”, conta. 

Ibama

Vale lembrar que para se ter um bicho silvestre exótico é preciso ter autorização do Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis).

Criar animais silvestres ou exóticos sem permissão é considerado crime pela Lei 9605/98.  E quem infringir esta lei pode ser multado e sofrer detenção que pode ir de seis meses a um ano. Por esse motivo é preciso ter muita consciência no momento em que decidir adquirir um animal e conhecer os que podem ser criados dentro da lei de proteção aos animais.

Ana Paula Bonelli

Moradora da Serra, Ana Paula Bonelli é repórter do Tempo Novo há 25 anos. Atualmente, a jornalista escreve para diversas editorias do portal.

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