Thiago Albuquerque
Muitos casais em algum momento do relacionamento levantam uma questão: ter ou não ter filhos? Os casais “convencionais” podem conceber a ideia de forma natural, caso não tenham problemas reprodutivos. Já os casais homossexuais precisam de outros métodos como a barriga de aluguel, inseminação artificial ou adoção.
Um casal serrano é um dos que está em busca desses métodos. Rony Anacleto Sena, 24 anos e seu parceiro, do bairro Planalto Serrano, apostam na inseminação artificial. “Nossos planos são para o ano que vem, porque ainda tenho metas para cumprir, sonho em ver meus traços genéticos no meu filho, quando olhamos para uma criança na rua com o pai, logo me imagino em uma situação semelhante”.
Em casa de seis, vivem sete? É o que pode acontecer na vida do casal da Serra-sede. Evelyn Renata Macedo, de 35 anos, cuidadora social e Ariádine Venâncio Dias, Tecnóloga em Rede de Computadores. Elas já são mães de quatro filhos, todos biológicos de Evelyn. E o desejo do novo filho é a adoção de uma criança com Síndrome de Down.
“Nossos quatro filhos tem uma relação de total harmonia, cumplicidade e amizade, somos uma família totalmente unida, fiel, dividimos as tarefas em relação à educação e crescimento deles”.
Também através da adoção, outro casal que está em busca do filho é o Enfermeiro e Pastor Samuel Carlos Luz Rabelo, de 32 anos, e seu parceiro Clayton dos Prazeres Gonzaga Silva, de 30 anos, Subgerente e Presbítero. “Após uma vida de estabilidade afetiva, veio o desejo de perpetuar esta união, esta forma de amor através de um filho, estamos juntos há cinco anos, e em março oficializamos civilmente e religiosamente nosso casamento. Os filhos são bençãos de Deus para todos”, conta o enfermeiro.
Dois é bom, mas três é melhor ainda. Mariana Neves dos Santos, 29 anos e Luanna Meireles dos Santos de 27 anos estão juntas há oito anos. Quando elas se conheceram, Luanna já tinha um filho de 4 anos, Daniel, hoje com 11, e logo depois elas tiveram outro, Lucas, de 1 ano. “O mais novo, veio porque uma pessoa o abandonou e com isso nós o pegamos e demos entrada para adoção. Fizemos o curso e ainda estamos aguardando a finalização do processo, estamos com ele desde que ele saiu da maternidade. E daqui uns dois anos, uma menina pode chegar”.
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