Opinião do Leitor

É possível ter equilíbrio com tanto barulho, levando em consideração aspectos econômicos, sociais e ambientais?

O autor é Ronaldo Freire  possui Graduação em Direito e Pós Graduando em Direito Público e Gestão Ambiental. Foto: Divulgação

Como lidar com uma situação pós pandemia, onde as pessoas estão mais intolerantes sobre um tema que é bem relevante e que vem causando barulho na cidade?

A Serra, de um lado, tem uma população que quer descansar, e por outro, tem uma cidade que não dorme, com atividades econômicas, sociais e culturais como restaurantes, igrejas, bares e construção civil, e também o trânsito de veículos com barulho de fundo.

Uma cidade bem diferente de quando foi implantado o disque silêncio, época em que a Serra era considerada apenas uma cidade dormitório, somente com trabalhadores das grandes empresas, hoje o comércio e serviços são predominantes, a cidade é dinâmica com organismos vivos querendo trabalhar e se divertir, esses são uns dos novos desafios que precisamos debater e discutir e encontrar um meio termo ou, como bem gosto de dizer, o equilíbrio.

Os movimentos sociais e as associações de bares e restaurantes, dos músicos precisam debater, trazer esse tema para ser analisado os prós e contras, considerando que o barulho excessivo trás traumas a saúde humana, mas a fome também deixa sequelas nas pessoas.

A flexibilidade da norma através dos estudos que levem em consideração a nova realidade de uma cidade viva e de movimentos sociais e culturais que quer disponibilizar a diversão para quem faz essa economia girar através dos músicos, garçons, cozinheiras, ambulantes, barmens, empreendedores, culturais e religiosas através das várias manifestações populares e cultos religiosos.

Através do zoneamento urbanístico ou uma carta acústica para nos direcionar às áreas que tem vocação para cada tipo de atividade, garantindo um melhor conforto e tranquilidade para os novos serranos, visando levar em consideração os aspectos ambientais, sociais e econômicos, além dos jurídico, político e ético.

Ronaldo Freire Andrade possui Graduação em Direito e Pós Graduando em Direito Público e Gestão Ambiental, Especialização em Educação Ambiental; Auditor Fiscal de Atividades Urbanas e Meio Ambiente da Cidade da Serra; Fundador da Associação Nacional de Fiscais de Atividades Urbanas – ANAFIC; Fundador da Federação Nacional de Fiscais de Atividades Urbanas – FENAFISC e Fundador e Presidente do núcleo de debate Rede Plena.

Redação Jornal Tempo Novo

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