É da Serra a melhor banda de rock and roll autoral do Espírito Santo

A melhor banda de rock autoral do Espírito Santo é da Serra e se chama Ralftone! Com uma fusão única de todas as vertentes do rock and roll, os roqueiros, foram os ganhadores do Garage Festival – 4º Festival de Bandas de Rock do ES. A final aconteceu no Garage Pub, em Laranjeiras, no último final de semana e contou também com os outros finalistas Fuse, Segunda Dose e Face Neutra.

Com músicas de qualidade e uma pegada diferenciada, o grupo vem conquistando fãs e críticos com sua habilidade em misturar elementos do rock clássico, alternativo e do metal em suas composições.

Na estrada há cinco anos, a Ralftone, levou para o Garage Festival, 10 músicas autorais, todas com letras em português e se destacou com as canções ‘Imagem’ e ‘Ver o sol’ que deram o título aos ‘serráqueos’. Os singles podem ser ouvidos na programação da rádio Cidade, bem como, em todas as plataformas de streamings musicais.

Com Michel Garcia, na guitarra, Daniel, no contrabaixo e Phill Mandrix nos vocais a banda emplacou a canção ‘Imagem’ e faturou com ela outros dois festivais.

O primeiro festival foi em 2021, o Vitrine Musical, uma produção de uma empresa baiana que contou com várias bandas brasileiras e também de Cuba. “Depois desse, participamos do Festival da Canção da Serra em 2022, da sétima edição, e ficamos em primeiro lugar também”, relatou o vocalista.

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De acordo com Phill Mandrix, que é morador de Castelândia, em Jacaraípe, o prêmio faturado pela banda no Garage Festival será utilizado para a gravação de um novo single.

“Todas as nossas músicas autorais foram tocadas no Garage: ‘Ver o sol’, ‘Imagem’, ‘Ter o que sonhar’, ‘Faces da moeda’, ‘Amanhecer’, ‘Meu outro meu’, ‘Roda viva’, ‘Recomeçar’, ‘Momento crucial’ e ‘Estranho’. A música Imagem é nosso carro-chefe e ganhou espaço numa rádio italiana, sendo executada por duas semanas”, disse Phill.

A banda também ficou em terceiro lugar no festival da Rádio Cidade e em quinto na Batalha de Bandas do ES.

O último lançamento da Ralftone foi a música ‘Ver o sol’ em 2022. “Na final do festival, fizemos uma mesclagem de todas nossas canções, mexemos na ordem das músicas e em alguns arranjos. A Ralftone vem de meio tom – colocamos um R para abrasileirar a coisa, nossa ideia é ser raiz, fazer rock and roll e viajar por todas as vertentes do gênero, hardcore, pop, balada, hits mais pesados. Dizem por aí que somos uma banda pop rock e a galera do surf curte muito nossas músicas”.

O sucesso da Raftone vem das influências do grupo. “Eu gosto de heave metal, o guitarrista é fã de hard core, o baixista metal core que é mais pesado e quando a gente se junta para fazer um som, vira algo aparentemente pop rock, porque juntamos todas as nossas influências musicais”.

O objetivo da banda é se inserir no mercado fonográfico capixaba e estar no meio dos bons músicos do Espírito Santo. “Somos muito fãs de Dead Fish que é uma banda que se destacou no Estado. Conquistamos nosso espaço na rádio, principalmente a Cidade que gosta muito da gente e abraça nosso trabalho. Emplacamos uma música na Europa que tocou durante duas semanas. Vamos seguir em frente, fazendo nosso trabalho de forma que agrade a todos os gostos e tribos”.

 

A final do Festival de Garage contou ainda com outros finalistas que se destacaram ao longo da competição: Fuse, Segunda Dose e Face Neutra.

Ao longo do festival que teve início em março também se apresentaram as bandas Fuzzema, Outrora 027, Reclusos, Dosa, Jhalu, Tubarão Complex, Doggbite, Herbert Richards, Atonato, Desert Voices, Trindade, Kromolok, Zeropeia, Lifeforce, Sthildeth, Dosa e Gastação Infinita.

De acordo com Jean Soares, idealizador e organizador do festival foi tudo incrível. “Casa cheia, muita qualidade autoral das bandas participantes e muito rock’n roll. Parabéns a banda Ralftone que entregou uma performance surreal, garantindo assim o primeiro lugar e também as bandas Segunda Dose, Face Neutra e Fuse Rock pela participação, caminhada e por nos proporcionar apresentações lendárias. Nosso agradecimento maior a todos que prestigiaram o evento e tornaram possível esse grande encontro underground na Serra”.

Nas duas primeiras edições do festival as campeãs foram as bandas Chains off soul e Skydiving From Hell. “O terceiro foi a pandemia”, enfatizou Jean.