As doenças da gengiva, também chamadas de doenças periodontais, podem causar desconforto e até mesmo complicações sérias se não forem tratadas adequadamente. Uma pesquisa divulgada pela Universidade de Oxford sinalizou que a periodontite, um dos tipos de doença bucal mais incidente na população, está associada a um risco 24% maior de desenvolvimento de câncer, principalmente o colorretal e o de pulmão.
A cirurgiã-dentista Larissa Pavesi explica que as doenças cardiovasculares também podem estar conectadas aos problemas bucais, e isso se explica pela disseminação de bactérias da boca para outras partes do corpo através da corrente sanguínea, que caso cheguem até o coração, podem causar uma infecção.
A profissional pontua ainda que alguns estudos também já encontraram associação entre as doenças periodontais graves e partos prematuros, além de baixo peso nos recém-nascidos.
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Mas além da gengivite, um dos tipos mais comuns de doença da gengiva, você sabe quais são os outros problemas que mais afligem a saúde oral da população?
Conheça as principais doenças da gengiva e aprenda a identificá-las!
Os sintomas podem permanecer camuflados até um estágio mais avançado da doença, que normalmente não estão relacionados à dor, mas sim à vermelhidão ou ao inchaço na gengiva. Outras características que acendem o sinal de alerta são as aftas, pus e secreções entre os dentes e a gengiva, mau hálito persistente e dentes com mobilidade ou espaço entre eles.
O tratamento inclui limpeza profissional, raspagem e alisamento radicular, ou seja, o profissional raspa e remove a placa bacteriana e o tártaro dos dentes e superfícies radiculares com instrumentos específicos. Depois, alisa as áreas irregulares nas raízes para evitar que as bactérias voltem a se acumular facilmente. Em casos avançados, o recomendado é a cirurgia periodontal. Uma outra sugestão mais recente e que tem revolucionado o tratamento da periodontite é a terapia associada ao uso do laser.
Larissa Pavesi ressalta que o melhor remédio é sempre a prevenção, portanto, é essencial manter os cuidados diários com a higiene oral utilizando produtos apropriados e realizar visita ao dentista pelo menos duas vezes ao ano (um intervalo de seis meses se não houver intercorrências nesse período). “Mesmo realizando a profilaxia correta diariamente em casa, é importante fazer uma limpeza profissional para remoção mais profunda das placas bacterianas e tártaro, por exemplo”, explica a cirurgiã-dentista.
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