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Dnit aguarda aval do Tribunal de Contas da União para dar início ao Contorno do Mestre Álvaro

O governador pressionou o Dnit para que a obra seja priorizada pela autarquia

Perspectiva do trajeto do Contorno do Mestre Álvaro. Arte: Joatan Alves/TN

Ano após ano, moradores da Serra seguem cobrando o início das obras do Contorno do Mestre Álvaro, uma responsabilidade do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit). Com orçamento de R$ 300 milhões, a obra é atualmente avaliada pelo órgão como uma das mais importantes do Estado, e promete reduzir os altos índices de acidentes de trânsito, além de melhorar a logística na região. 

O Dnit enviou nota à redação do Jornal Tempo Novo, após ser questionado sobre o cronograma: “O Contorno do Mestre Álvaro é objeto de contrato firmado entre o Dnit e o consórcio CONTRATOR/SULCATARINENSE/ENECON. Atualmente existem projetos a serem aceitos atendendo recomendações do Tribunal de Contas da União (TCU). Com os projetos aceitos, será dado início à fase de execução da obra”.

Uma fonte ligada ao Governo do Estado disse que o Dnit não deu um prazo, “estão aguardando o projeto do elevado já citado. É preciso aguardar o elevado ser aprovado para assim começar as obras. O governador pressionou para que a obra seja priorizada pela autarquia”. 

Em maio de 2018, diretores do Dnit informaram, em reunião na Câmara da Serra, disseram que as obras do contorno estariam liberadas. Na ocasião, representantes do órgão confirmaram algumas informações sobre a obra. 

O Contorno do Mestre Álvaro terá 18,9 quilômetros de extensão na BR-101, de pista dupla com acostamento. Serão 14 viadutos de passagem de pedestre e 40 passagens de fauna, uma das exigências ambientais. O trecho não terá semáforo, o que vai agilizar o tráfego no local. 

Em 2014 foi realizado processo de licitação e contratação do projeto, que começou a ser elaborado em 2015. No ano de 2016, em agosto, saiu a ordem de serviço com a licença ambiental. Meses depois, em dezembro, uma medida cautelar do Tribunal de Contas da União (TCU) impediu o início das obras. A justificativa era que o projeto completo não tinha sido finalizado.

 


 

Mari Nascimento

Mari Nascimento é repórter do Tempo Novo há 18 anos. Atualmente, a jornalista escreve para diversas editorias do portal, principalmente para a de Política.

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