Categories: Economia

Demanda por segurança privada dispara com explosão de violência

 

Segurança particular e reforço em condomínios são as maiores demandas. Foto: Fábio Barcelos

Clarice Poltronieri

O caos na Segurança Pública vivido pelos capixabas desde o início do movimento das famílias dos Policiais Militares nas duas últimas semanas, aqueceu ainda mais o mercado da segurança armada privada.

O diretor do Grupo Sei Segurança& Inteligência, Álcio Araújo, observou que o movimento pela busca de segurança armada privada aumentou em torno de 40%.

“Nessa semana que passou, houve um aumento de 40% na procura do serviço em nossa empresa. Temos nossos clientes da inciativa privada e parte pública, voltada a instituições. Normalmente não atendemos segurança pessoal, mas tivemos uma procura por mercados em que atuávamos pouco como os condomínios (horizontal e vertical). Mas os primeiros clientes que pediram reforço de pessoal foram os tradicionais. Também houve procura por segurança armada pessoal, como altos executivos que estão de passagem no estado que só atendíamos em viagem, mas passamos a atender na Grande Vitória para pequenos deslocamentos”, explica.

Araújo conta que a empresa chegou a rejeitar serviço, por não ter mão-de-obra suficiente para a demanda. “Existe uma legislação a ser seguida para colocar segurança armada nas ruas. Colocamos cerca de 100 pessoas trabalhando, com hora extra e pessoal que estava de férias, para atender a demanda. Cobrimos cerca de 50% da demanda que nos procurou”, pontua.

Mas ele afirma que este aumento na demanda não é bom. “É triste trabalhar com segurança armada e ver um crescimento diante desta situação que vivemos nos últimos dias”, confessa.

O consultor de segurança Rodolpho Tavares Dias, presta serviços para diversas empresas de segurança patrimonial armada e disse que dobrou a procura por serviços desta ordem.

“O aumento da demanda foi de 100% e muitas empresas recusaram serviços por não ter pessoal suficiente para atender. Na segunda-feira (6) aumentou demais a procura e muitos seguranças recusaram por estarem com medo de atuar. As escalas foram reduzidas para atender a demanda. A maior parte dos bairros de Vitória e Vila Velha passaram a ter pelo menos um segurança por condomínio” conta.

Gabriel Almeida

Jornalista do Tempo Novo há mais de oito anos, Gabriel Almeida escreve para diversas editorias do jornal. Além disso, assina duas importantes colunas: o Serra Empregos, destinado a divulgação de oportunidades; e o Pronto, Flagrei, que mostra o cotidiano da Serra através das lentes do morador.

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