Saúde

De cada seis pacientes notificados, um tem resultado positivo para Covid-19 no Estado

Os casos positivos vem apresentando redução sustentada nos últimos três meses. Foto: Divulgação

De cada seis pacientes notificados com o novo Coronavírus (Covid-19) no Espírito Santo, um tem resultado positivo. Essa é a média do cenário atual da taxa de positividade de casos notificados no Estado.

A taxa de positividade de casos notificados é a porcentagem do número de todos os casos notificados pela Covid-19, seja por confirmação clínica ou laboratorial, e o quanto dessas notificações tiveram o resultado positivo. A positividade vem apresentando redução sustentada nos últimos três meses.

Até a quinta-feira (29), o Espírito Santo registrou 107.651 notificações pela doença até o mês de outubro, segundo dados do Painel Covid-19. Dessas, 15,88% foram confirmadas positivamente. Dessa forma, a cada seis notificações, uma foi positiva.

“A taxa de positividade é um dos indicadores com os quais trabalhamos para visualizar a tendência do comportamento da doença no nosso território. Desde julho, observamos a redução e, neste mês, podemos atingir uma média abaixo dos 20%, o que não acontece desde março”, informou o gerente de Vigilância em Saúde, Orlei Amaral Cardoso.

Ainda segundo Cardoso, a redução da taxa de positividade no território capixaba também significa “que o vírus tem circulado menos, mas que não deixa de existir”. “Ampliamos a testagem para todos aqueles que estejam com síndrome gripal e observamos essa redução da positividade. São mais testes sendo realizados, além da busca ativa dos casos, com a testagem dos contatos intradomiciliares. Entretanto, o vírus não deixou de circular e é necessário que mantenhamos todos os cuidados”, alertou o profissional.

Dados de positividade notificados

De acordo com a última atualização do Painel Covid-19, o Estado notificou, em março, 1.309 casos da doença, apresentando uma positividade, em média, de 11,23%. Nos meses seguintes, foi observado o aumento da taxa. Em abril, a positividade foi para 25,85%, enquanto que, em maio e junho, subiu para 35,57% e 43,13%, respectivamente.

Em junho, período em que a taxa apresentou maior número durante a pandemia, a cada duas notificações, um tinha resultado positivo. Já em julho, a taxa começou a apresentar uma redução, com 34,33%. Tendência que foi acompanhada nos meses seguintes de agosto, com 27,05,% e, setembro, com 23,99%.

Dados de positividade testados

A taxa de positividade de casos testados também segue a tendência de redução no Estado. Para este indicador, é feita a porcentagem do número de casos testados, por métodos de IGG, IGM, testes rápidos e PCR, e quanto desses testes tiveram resultados positivos.

Em março, com cerca de mil testes realizados, a taxa de positividade era de 11,53%. Passou de 30,92%, em abril, para 46,23%, em maio. Atingindo a maior taxa durante a pandemia em junho, com 48,41%, com cerca de 73 mil testes realizados.

Em julho, a tendência de queda é comprovada. O mês registrou uma taxa de 34,43% de positividade dos casos testados. E segue em baixa nos meses de agosto, com 26,92%, e, setembro, com 23,64%.

Assim como nos casos notificados, a positividade em casos testados pode fechar o mês de outubro abaixo dos 20%. Até esta quinta-feira (29), a taxa está em 17,17%, com cerca de 101 mil testes realizados em todo Estado.

Cuidados permanecem

Segundo o médico infectologista e referência técnica do Núcleo Especial de Vigilância Epidemiológica da Secretaria da Saúde, Raphael Lubiana Zanotti, os cuidados devem permanecer, mesmo no cenário atual.

“A pandemia vai acabar, mas o mais provável é que continue a existir um pequeno número de casos de Covid-19, mesmo com o surgimento de uma provável vacina. Vamos ter de conviver com o vírus. Novos hábitos vieram para ficar”, destacou o médico.

Cuidados como manter a etiqueta respiratória, uso de máscaras e higienização de mãos e objetos são e continuarão sendo essenciais. “Lavar as mãos com frequência será um hábito importante para evitar a transmissão da Covid-19, e também de uma série de doenças infecciosas. Assim como o uso regular do álcool em gel. Ao espirrar ou tossir, cobrir o nariz ou a boca para que as partículas não se espalhem pelo ar é um hábito extremamente importante que deve ser regra agora”, explicou Raphael Zanotti.

Redação Jornal Tempo Novo

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