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Da cozinha de Audifax | Opinião do TN

A disputa pela sucessão do prefeito Audifax Barcelos (Rede) incendiou o plano político local. É cada vez maior a chance de um ‘escolhido’ vir de dentro da máquina pública. Quem saiu na frente foi o coordenador de Governo, Jolhiomar Massariol (Rede) – apesar de ser muito reticente em tratar do assunto.

Isso serviu como gasolina na disputa interna do secretariado de Audifax. Trata-se de uma divisão: de uma lado, um grupo de secretários (e demais servidores) associados a Jolhiomar; e, de outro, ligados a Igor Elson, titular da Secretaria de Serviços e outro postulante à sucessão do chefe.

A história de relacionamento entre Jolhiomar e Audifax já foi tratada por aqui na semana passada. Já Igor é mais recente na vida do prefeito. No entanto, isso não impediu que nos últimos anos ele tivesse um crescimento meteórico. No segundo mandato de Audifax (2013-2016), Igor foi seu segurança pessoal e motorista. Inclusive, foi ele quem encaminhou o prefeito ao hospital naquele momento, em 2016, quando Audifax foi internado com risco iminente de morte causado por pneumonia.

Já neste terceiro mandato, Igor explodiu: tornou-se subsecretário de Defesa Social e, em poucos meses, virou secretário de Serviços – uma das pastas que mais carrega recursos do orçamento e, historicamente, nascedouro de lideranças políticas.

Agora, os grupos de Jolhiomar e Igor travam uma briga silenciosa por dentro dos meandros da máquina. A intenção é ser o nome de sucessão ou figurar como um vice numa chapa negociada por Audifax. Administrativamente, a Prefeitura tem um corpo de secretários razoavelmente conciso; mas, politicamente, predominam duas correntes internas explicitadas nesses dois citados no texto.

É natural. Basta lembrar que no período de sucessão de Sérgio Vidigal, de onde Audifax emergiu, havia três correntes: a do próprio Audifax (então secretário de Educação), a de Carlos Manato (Serviços) e a deIzael (Obras).

Apesar dessa disputa interna, vale ressaltar que é grande, também, a possibilidade de nenhum dos dois serem escalados. Até porque o objetivo primordial de Audifax é impedir que Vidigal volte a ser prefeito. E para isso, se for necessário, o prefeito pode tomar qualquer rumo. Mas o ‘racha’ está colocado e a pré-eleição segue esquentando a vida política da Serra.

Redação Jornal Tempo Novo

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