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Cuidados com choques e curtos nos enfeites de Natal

A engenheira elétrica Gizele alerta para perigos no pisca-pisca da árvore de Natal. Foto: Fábio Barcelos

Por Clarice Poltronieri

Para quem gosta de iluminar a casa nas festas de fim de ano, é preciso saber que não basta comprar um pisca-pisca e ligar na tomada. Como qualquer tipo de aparelho eletrônico, são necessários cuidados para não ter nenhum acidente que estrague os festejos.

A moradora de Barcelona Elizete Dantas Nascimento já construiu sua casa pensando no Natal. “Tenho pavor de tê (ou benjamin), então já construí a casa pensando no sistema elétrico. Uso uma cortina de pisca-piscas na varanda de vidro e mandei instalar uma tomada de cada lado para fazer a ligação dela. Também uso fita adesiva para ela ficar firme. No jardim também instalei uma tomada só para ligar o pisca-pisca do pinheiro de Natal”, narra.

No Boulevard Lagoa, várias medidas foram tomadas para garantir a segurança. “Nos locais de passagem dos moradores, o cabeamento é subterrâneo. Já nos jardins, onde o material fica exposto, avisamos ao pessoal da jardinagem sobre os locais e se houver algum corte da fiação, a corrente é cessada. Os circuitos estão isolados em caixas de plástico e toda a iluminação é em lâmpadas de led”, conta Rodrigo Abreu, diretor de manutenção e segurança do condomínio.

A engenheira elétrica Gizele do Nascimento, de Valparaíso, ensina como fazer para ter um Natal seguro e bonito. “A maior parte dos pisca-piscas são comprados em camelôs, fora do padrão de tomada, o que leva ao uso do benjamim e aumenta o risco de curto. O ideal é comprá-los com selo do Inmetro e fazer a ligação direto na tomada ou em filtro de linha, que desarma caso haja curto. É preciso também instalar longe de cortinas, sofás e tapetes e mantê-los desligados ao dormir. Já soube de casos de princípio de incêndio por isso”, relata.

Sobre as instalações externas, o cuidado deve ser ainda maior. “Nas residências há pouca aplicação do disjuntor residual (DR), que evita choques elétricos. Ele é mais comum em condomínios, mas é essencial em instalações que ficam mais expostas à água”, afirma.

Gabriel Almeida

Jornalista do Tempo Novo há mais de oito anos, Gabriel Almeida escreve para diversas editorias do jornal. Além disso, assina duas importantes colunas: o Serra Empregos, destinado a divulgação de oportunidades; e o Pronto, Flagrei, que mostra o cotidiano da Serra através das lentes do morador.

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