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Cracolândia em obra parada do Riviera

Por Clarice Poltronieri

A obra da futura Arena Riviera fica no coração de Jacaraípe às margens da avenida Abdo Saad. Foto: Fábio Barcelos

Como se não bastasse o desperdício de dinheiro público, a paralisação da obra da Arena Esportiva no antigo clube Riviera em Jacaraípe trouxe outro problema grave: o local virou uma cracolândia.

A denúncia é dos moradores do bairro Estância Monazítica. Segundo eles, além do consumo da droga, os viciados fazem sexo e usam o esqueleto do prédio para esconder produtos de roubos.

O lugar é onde ficava o antigo clube Riviera e que deveria abrigar hoje a Arena Esportiva e Cultural Riviera com verbas do Governo do estado.

“Queremos providências das autoridades para que a situação da cracolândia não piore e essa obra, tão importante para a comunidade, seja retomada”, cobra Mauro Domingos, morador do bairro.

Em nota a assessoria de imprensa da prefeitura informou que o município pediu ao 6º Batalhão da Polícia Militar que inclua a área em ações na região.

Disse também que a obra foi paralisada no 1º semestre de 2013 por problemas estruturais no projeto, mas afirmou que adequações estão sendo feitas pela empresa Engesolo, já em fase de finalização. Mas não deu previsão de retomada da construção.

O projeto da Arena inclui arquibancada com mil lugares, estacionamento, além de salas multiuso, quadra poliesportiva, vestiário, sala de atendimento de emergência, sala de musculação.

Números

A obra começou em dezembro de 2011. Segundo assessoria da PMS, o recurso vinha do tesouro estadual através de convênio. Mas até a paralisação da obra o município só teria recebido R$ 340 mil e repassado o dinheiro à Comer Construtora, empreiteira que tocava o serviço.

Também por sua assessoria de comunicação, a Secretaria Estadual de Esportes (Sesport) disse que o valor da obra era de R$ 9,8 milhões, mas a mesma foi interrompida. Diz ainda que pediu, em outubro de 2013, ao município para fazer levantamento do que já foi executado na obra, para repassar o correspondente aditivo ao convênio. Como isso não foi feito, a obra permanece paralisada e sem repasse.

Ana Paula Bonelli

Moradora da Serra, Ana Paula Bonelli é repórter do Tempo Novo há 25 anos. Atualmente, a jornalista escreve para diversas editorias do portal.

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