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Coronavírus | Empresas da Serra já operam com 50% da capacidade e devem reduzir ainda mais

referência no setor de metalmecânica, a Serra está sofrendo com a pandemia. Foto: Arquivo TN/Edson Reis

Com o Brasil e outros países do mundo parando por conta da pandemia de Covid-19, a economia passará por uma crise sem precedentes. Na tarde da última quinta-feira (19), o presidente da Associação dos Empresários da Serra (Ases), Cícero Moro, disse que empresas instaladas no município, das grandes às micro, já operavam com metade da capacidade. E devem reduzir ainda mais na próxima semana.

“Será necessário para a contenção do coronavírus. O país precisa. Só devem continuar funcionando plenamente supermercados, farmácias, hospitais. As empresas de processos contínuos seguirão implementando e solucionando as demandas da sociedade para que o país não pare de vez. Pois algumas necessidades básicas devem continuar funcionando nem que seja por pequeno contingente. O pequeno negócio de varejo deve ser o mais afetado. Alguns deles já têm crédito tomado. Quando voltarem a operar, vão precisar de mais. O problema é que os bancos já colocaram muito dinheiro na rua, o que deve encarecer o crédito depois”, explica Cícero.

O líder empresarial, que possui uma importadora e distribuidora na Serra e que atua em todo o país, chama a atenção para uma segunda situação: a inadimplência. “Empresas de varejo fizeram compras a longo prazo e terão dificuldade para pagar, até porque as vendas irão cair em razão do recuo da renda das famílias”, avalia.

Apesar do cenário crítico, Cícero destaca que os empreendedores não devem entrar em pânico. “O empreendedor não deve demitir neste momento, porque pode ter problema jurídico, e nem correr para fechar empresa. Por enquanto, ele deve seguir a determinação do governo. Está todo mundo muito assustado, mas a palavra é cautela”, frisa, lembrando que o dólar alto prejudica quem importa, mas pode favorecer a indústria nacional.

Segundo o presidente da Ases, a pandemia vai passar, mas é certo que haverá recessão depois. “As empresas terão que trabalhar para ficar vivas, além de cortar custos. Terão que se preparar, pois será uma nova realidade. Vai ser necessário estímulo por parte da União, do Estado e do Município, parceria do setor público para estimular a recuperação do setor privado”, aponta.

 

Redação Jornal Tempo Novo

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