Casagrande do Brasil | Opinião TN

Fontes internas do Palácio Anchieta indicam que o governador Renato Casagrande (PSB) pode estar se preparando para fazer um giro por várias cidades e estados do país, apresentando dois projetos de autoria do seu governo, que são o Estado Presente e o Fundo Soberano.

Segundo a fonte palaciana, o objetivo é fazer palestras e apresentações dos programas para públicos de diversos segmentos, entre políticos, estudantes, empresários, investidores, incluindo a mídia nacional.

O programa Estado Presente foi implantado no primeiro governo de Casagrande (janeiro de 2015 a dezembro de 2018) e tem foco no combate à criminalidade por meio de proteção policial e social, diminuindo o número de assassinatos e prestando serviços e assistência social para a população vulnerável, sobretudo os mais jovens. O programa foi tido como um sucesso no primeiro mandato e voltou a ser implantado agora no segundo.

Já o Fundo Soberano trata-se de uma reserva financeira estratégica, algo entre R$ 400 e R$ 500 milhões por ano – proveniente de royalties de petróleo -, os quais, no futuro, serão aplicados em infraestrutura e políticas de geração de postos de trabalho e mais receitas.

Segundo a fonte, a ideia do governador seria ‘vender’ esses dois cases de sucesso de seu governo e, com isso, ganhar visibilidade no cenário político nacional. Não está claro ainda se a intenção do governador seria disputar uma eleição nacional ou contribuir para um projeto em que o PSB possa estar bem posicionado.

Na dúvida, Casagrande já estaria pensando em nomes que poderiam figurar na sua linha sucessória, caso ele tenha que disputar um cargo de nível nacional (presidente ou vice-presidente da República). O nome do deputado federal Sérgio Vidigal (PDT) é um deles.

É bem verdade que, após a morte de Eduardo Campos, o PSB nacional perdeu a linha de comando hegemônica, e Casagrande poderia estar vendo um vácuo para ser ocupado.