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Carros, motos e até carretas em ciclovia no Civit II

Mais um carro se prepara para fazer a manobra irregular sobre o canteiro onde ciclistas tentar achar o que restou da ciclovia para poder transitar. Foto: Fábio BarcelosMais um carro se prepara para fazer a manobra irregular sobre o canteiro onde ciclistas tentar achar o que restou da ciclovia para poder transitar. Foto: Fábio Barcelos
Mais um carro se prepara para fazer a manobra irregular sobre o canteiro onde ciclistas tentar achar o que restou da ciclovia para poder transitar. Foto: Fábio Barcelos

Por Clarice Poltronieri

A falta de educação de alguns motoristas tem colocado ciclistas e pedestres em risco, além de detonar com a ciclovia da avenida Talma Rodrigues Ribeiro, entre os bairro Alterosas e Nova Zelândia, região do Civit II.

Para não ter que andar alguns metros a mais, os motoristas fazem retorno irregular sobre o canteiro central, que por conta da prática já está esburacado. Moradores dizem que o meio fio foi retirado para a obra de ampliação da rodovia e não foi mais recolocado. Sem o obstáculo, motos, carros, caminhões e até carretas usam o canteiro para fazer a manobra indevida.

É o que conta Júlio César Lima, morador de Feu Rosa que utiliza a ciclovia há 22 anos. “Quando fizeram a obra de ampliação das vias, não colocaram o meio fio de volta. Agora veículos passam por cima do canteiro para retornar e detonam a ciclovia. Fora o risco de acidentes com ciclistas e pedestres que também fazem uso do local”, narra.

Com a bagunça generalizada, outros problemas tem surgido por conta do abandono do local. “As empresas que fazem obra no canteiro não recapeiam e agora estão jogando entulho nela. Outro problema vem com as chuvas, pois como o nível da ciclovia é abaixo da pista, a água acumula toda nela, cobrindo os buracos”, relata.

“A ciclovia realmente está danificada. Já pedimos providência à prefeitura no início deste ano e eles disseram que estão fazendo um estudo de melhorias na via e prometeram também melhorar o paisagismo. O problema dos alagamentos continua e quando chove ninguém passa ali”, aponta Jailson da Cruz, presidente da associação de moradores de Alterosas.

A assessoria da prefeitura nega que o meio-fio tenha sido retirado para as obras de alargamento da avenida. Afirma que ele foi construído nesta obra e que os danos foram causados pela ação dos motoristas. Informou também que a Secretaria de Obras está fazendo o levantamento de custo da restauração da via e da ciclovia que inclui a instalação de 880 m de meio fio, além de aterro e paisagismo no canteiro. Mas não deu previsão de quando isto deve ocorrer.

Ana Paula Bonelli

Moradora da Serra, Ana Paula Bonelli é repórter do Tempo Novo há 25 anos. Atualmente, a jornalista escreve para diversas editorias do portal.

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