Um dos principais fatores de risco para o desenvolvimento desse tumor maligno é a infecção por alguns tipos do HPV, o papilomavírus humano. Na maior parte dos casos, o HPV não provoca câncer de colo de útero, mas algumas alterações celulares que ocorrem em decorrência dessa infecção podem evoluir para a neoplasia maligna.
A médica oncologista Virgínia Altoé Sessa explicou que o exame preventivo, conhecido como Papanicolau, é o principal procedimento de rastreio que permite o diagnóstico da doença. Por isso, é fundamental que seja feito regularmente, pelo menos uma vez ao ano.
“O preventivo é capaz, inclusive, de detectar lesões pré-cancerígenas, que, ao serem identificadas, podem ser retiradas antes de se tornarem malignas. E também consegue diagnosticar a doença em sua fase inicial, o que aumenta bastante as chances de cura”, esclareceu.
Além do exame que detecta a doença, o câncer de colo de útero pode ser evitado por meio de uso de preservativo durante as relações sexuais, vacinação contra HPV, para meninas e meninos de 9 a 14 anos, pelo SUS.
Em sua fase inicial, a neoplasia pode não apresentar sintomas, mas quando avança a paciente pode sentir dores abdominais intensas, sangramento vaginal intermitente ou após a relação sexual.
Um novo tratamento contra o câncer de colo de útero já é considerado o maior avanço em 20 anos de estudos sobe a doença. A solução consiste em um conjunto de medicamentos já disponíveis no mercado farmacêutico, utilizados antes da radioterapia.
Resultados de estudos revelados na conferência médica ESMO, que aconteceu na Espanha em outubro do ano passado, mostram que a nova abordagem reduziu em 39% o risco de mulheres morrerem da doença.
A organização Cancer Research UK, que financiou a pesquisa, classificou os resultados como “notáveis”. O tratamento já vem sendo aplicado em pacientes com doença.
“Essa é uma excelente notícia porque enquanto surgiam novas terapias para tratar diversas neoplasias malignas, o tratamento de câncer de colo de útero não apresenta avanços já há algum tempo. E o desenvolvimento dessa nova solução desponta como uma esperança para milhares de mulheres que enfrentam essa doença e para nós, médicos, que poderemos contar com uma terapia mais avançada e comprovadamente mais eficaz”, afirmou a médica oncologista Virgínia Altoé Sessa.
Além de ser fator de risco para câncer de colo de útero, o HPV pode causar tumores malignos em homens, que na maioria das vezes são infectados por meio do sexo sem proteção.
Na população masculina, os cânceres relacionados ao Papiloma Vírus são de pênis, ânus, boca e garganta.
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