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Calor aquece produção e venda de picolé, sorvete e açaí na cidade

Na Sorveteria Di Fiero, cuja fábrica fica em Valparaíso, vendas crescem 70%. Foto: Fábio Barcelos

O calor que vem junto com o verão aquece algumas atividades econômicas. Uma delas é o setor alimentício ligado à produção e venda de sorvete, picolé e açaí. Na Serra, fábricas e estabelecimentos que vendem as delícias geladas sentiram o aumento neste verão.

Na sorveteria Di Fiero, o aumento nas vendas é de 70% nesse período, segundo o proprietário Fillipe Del Piero. A empresa, que está no mercado há 23 anos, possui fábrica em Valparaíso, além de lojas onde atende o consumidor final naquele bairro e em Morada de Laranjeiras. “Produzimos sorvete, picolé e açaí tanto para venda no atacado como no varejo, e nessa época de verão os negócios quase dobram”, explica.

Fillipe destaca que nos últimos anos investiu para adaptar a produção a novas exigências do mercado, incorporando novos sabores, produtos ‘fitness’ sem açúcar e/ou zero lactose. “Também usamos leite integral e frutas naturais para dar mais qualidade. Atuamos, ainda, em parceria com revendedores para fornecer os produtos em festas e eventos corporativos”, acrescenta.

Com três décadas de atuação no mercado, a Tropicália Sorvetes – cuja fábrica fica em Jardim Limoeiro – também tem crescimento da produção e vendas na estação mais quente do ano. Este verão, porém, não está sendo tão bom, segundo a proprietária Margareth Leal de Menezes. “Teve muita chuva e estamos sofrendo concorrência com fábricas que acredito serem clandestinas, pois jogam o preço muito abaixo em comparação ao praticado por produtores que atendem todos os requisitos legais e sanitários, como nós. Por isso, tivemos aumento de apenas 40% nas vendas durante esse verão”, argumenta.

Margareth acrescenta que o mercado está “prostituído” e que só consegue manter bons níveis de venda – a Tropicália trabalha com atacado – para estabelecimentos que exigem fabricantes que cumprem normas legais. Por fim, a empresária diz que gera 30 empregos diretos em sua unidade fabril e que mantém esses trabalhadores também na baixa temporada, pois é uma atividade que exige investimento na qualificação de mão de obra.

Redação Jornal Tempo Novo

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