O Projeto Caiman que possui programa de conservação dos jacarés do bioma da Mata Atlântica atingiu a marca de 1 milhão de pessoas contempladas com educação ambiental.
O Caimam visa o desenvolvimento científico sobre a história natural e ecologia da espécie, para sua conservação e da Mata Atlântica como um todo. O projeto já é reconhecido no Brasil e no exterior como uma importante iniciativa para a pesquisa e conservação dos jacarés brasileiros. Portanto se aparecer um jacaré em área urbana e você não souber o que fazer,já sabe quem chamar. Basta ligar para 99818-3188 ou pelo 3636-1650 Polícia Ambiental.
A atuação faz com que capixabas de todas as idades se sensibilizem com a conservação da natureza. “Isso representa uma grande vitória e põe o ES em destaque nacional. Como um dos estados a frente na conservação dos jacarés (espécie símbolo da mata atlântica) e também da Mata atlântica”, conta
O Caiman desenvolve programa de educação ambiental em escolas, área públicas, de exposições de arte … E diferentes formatos. “Sempre unificando natureza, cultura e sociedade”,
O Projeto Caiman é baseado em 6 pilares: pesquisa aplicada à conservação; comunicação e difusão científica; formação de jovens pesquisadores; educação e sensibilização ambiental; resgate e reabilitação de jacarés e políticas públicas para a conservação da natureza.
A educação ambiental, desenvolvido em parceria com a ArcelorMittal Tubarão, é um dos pilares mais fortes no Projeto Caiman, pois é a interface direta com a sociedade e seus conflitos socioambientais. A educação ambiental é o processo pelo qual indivíduos constroem valores e competências voltadas para a conservação da natureza. É necessário compreender e propagar que o ambiente não é propriedade individual e sim um lugar de todos os seres vivos, rompendo com a visão antropocêntrica.
Sabe-se que a grande parte dos problemas relacionados a conservação dos crocodilianos e seus ambientes no Brasil tem suas raízes em fatores socioeconômicos, políticos e culturais.
A conservação de crocodilianos na Mata Atlântica tem sido uma árdua missão, sobretudo pelo cenário político, caça e urbanização sobre o bioma mais ameaçado do Brasil. Por isso, transmitir informações sobre a Mata Atlântica com enfoque nos jacarés é uma missão complexa. Inicia-se pela desmistificação do animal cuja imagem em filmes e desenhos é associada a ser bravo, mau e inimigo do homem. Um dos objetivos do Projeto Caiman é promover essa mudança de percepção, pois muitas pessoas trazem consigo um preconceito sobre os jacarés. As atividades de educação ambiental levam para o público conhecimentos sobre a espécie e sua interações ecossistêmicas, exaltando a importância ecológica dos jacarés para o equilíbrio ecológico, em especial, dentro da abordagem da saúde única. O grande desafio, porém, é conduzir o público a uma mudança de atitude em relação ao uso sustentável dos recursos naturais e à valorização da vida em todas as suas formas. Isso demanda abordagens específicas para cada público alvo, associada a identificação de problemas objetivos a serem tratados e solucionados.
Por isso, o programa de educação ambiental e difusão científica do Projeto Caiman usa diferentes formatos para os diversos públicos e objetivos como por exemplo:
- Educação Ambiental nas escolas públicas e privadas.
- Eventos e manifestações culturais.
- Sensibilização através de imagens.
- Turismo científico.
- Capacitação de professores e educadores ambientais para uso dos jacarés como espécie bandeira em ações de educação ambiental nas escolas.
- Mídias sociais.
- Centro Ecológico Projeto Caiman.
Em 2020, o Projeto Caiman chegou a marca de mais de 1 milhão de pessoas contempladas diretamente através do programa de educação ambiental e difusão científica do Projeto Caiman desenvolvido em parceria com a ArcelorMittal Tubarão.
Dentre as diversas ações, vale destacar as atividades de educação ambiental nas escolas e a criação do Centro Ecológico Projeto Caiman (primeiro centro do Brasil de educação ambiental e difusão científica sobre jacarés). O grande alcance de público vem junto com o grande desafio de medir e avaliar a efetividade das ações desenvolvidas, e essa é a meta que buscamos alcançar no sentido de orientar os esforços e o melhor emprego de recursos para as ações que são mais efetivas para o alcance dos objetivos da educação ambiental dentro da causa dos ambientes aquáticos continentais dos quais os jacarés são parte.
Temos consciência dos desafios que enfrentamos para promover a conservação da espécie de jacaré mais ameaçada do país, que tem suas populações sob forte pressão econômica. Contudo, o aprender a preocupar-se e agir em prol do meio ambiente é gradativo, mas quando o efeito multiplicador ocorre em ampla escala, quebra as barreiras e sensibiliza pais, tios, avós, vizinhos e amigos. Assim, continuamente, a natureza ganha mentes críticas e ecologicamente orientadas.
O projeto é gerido pelo Instituto Marcos Daniel (IMD) que é uma Organização Não Governamental fundada em 2004 no Espírito Santo, Brasil. A instituição tem como foco a conservação da biodiversidade, monitoramento da saúde da fauna selvagem, cursos de capacitação, eventos técnico-científicos, pesquisas e a educação ambiental. Frente aos impactos que as atividades humanas impõem sobre as populações de jacaré-de-papo-amarelo no Brasil e a necessidade crescente de informações técnicas sobre a espécie e seu ecossistema, o IMD criou o Projeto Caiman, um programa de conservação dos jacarés do bioma Mata Atlântica.