Saúde

Atividade física ajuda a reduzir as dores de endometriose, revela estudo

A endometriose afeta cerca de 10% das mulheres, segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), e o diagnóstico tardio é um fator que dificulta o tratamento. Crédito: Freepik

Doença ginecológica crônica que afeta cerca de 10% das mulheres, a endometriose é uma condição inflamatória provoca muitas dores pélvicas e cólicas incapacitantes. Além disso, é uma das causas da infertilidade feminina.

Um estudo realizado por médicos da Universidade do Cairo, no Egito, e da Universidade Beirut Arab, no Líbano, revelou que a prática de atividades físicas é uma aliada para reduzir os desconfortos provocados pela endometriose.

“A atividade física é um pilar fundamental para que o tratamento da endometriose seja bem-sucedido. Além de contribuir para reduzir as dores, ameniza outros sintomas da doença, como fadiga, ansiedade e distúrbios do sono. E de modo geral, a prática de exercícios ajuda a prevenir outras doenças graves, como câncer e as cardiovasculares”, explicou a médica ginecologista Thaissa Tinoco, que atua no tratamento da endometriose.

No estudo, participaram 20 mulheres com idades entre 26 e 32 anos que tinham endometriose. Elas realizaram exercícios de força três vezes por semana, mobilidade do quadril, alongamento e respiração.

Após quatro semanas e, em seguida, oito semanas, os pesquisadores observaram que as pacientes apresentaram melhora na dor, além de alterações posturais da pelve e do quadril causadas pela doença.

“Essa pesquisa vem reforçar aquilo que já recomendamos às nossas pacientes com endometriose. O sedentarismo, por sua vez, contribui para potencializar os sintomas da doença, que são bastante desconfortáveis e comprometem seriamente a qualidade de vida da mulher”, pontuou a médica ginecologista Thaissa Tinoco.

A endometriose afeta cerca de 10% das mulheres, segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), e o diagnóstico tardio é um fator que dificulta o tratamento. A doença pode levar cerca de oito anos para ser detectada e, assim, tratada adequadamente.

Por isso, é importante que a mulher fique atenta a alguns sinais da doença, como cólicas incapacitantes, dores durante a relação sexual, dores pélvicas, além da dificuldade de engravidar. Ao apresentarem um ou mais desses sintomas, é importante procurar um ginecologista para que seja feita uma investigação mais criteriosa.

Redação Jornal Tempo Novo

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