Com mais de mil participantes da Serra, o grupo Mulheres Unidas contra Bolsonaro, no Facebook, recentemente sofreu um ataque cibernético e ficou temporariamente fora do ar. Mas o ocorrido acabou por fortalecer o movimento, que agora conta com 2.5 milhões de membros espalhados no país.
Desde que foi criado, o grupo vem arrebanhando mulheres que se sentem incomodadas com as posturas do deputado e candidato a presidente Jair Bolsonaro (PSL). Atualmente as líderes do movimento optaram pelo perfil secreto, a fim de evitar novos ataques.
O grupo conta com 2.503.960 membros, sendo deste total aproximadamente mil serranas. “Somos de todos os cantos do Brasil, unidas por um mesmo propósito: não nos calar diante de tanto desrespeito com nossa autonomia. Nós, mulheres, somos maioria do eleitorado brasileiro, podemos mudar a história dessa eleição. Esse ataque covarde ao grupo é um ataque à democracia, puramente autoritário e machista”, disse uma integrante do grupo.
Segundo informações de outra integrante do grupo, as administradoras estão sendo ameaçadas, tiveram as contas em redes sociais invadidas.
“Apoiadores de Bolsonaro tentaram reagir [criando grupos], mas o grupo com mais mulheres conta pouco mais de 400 mil pessoas. O assunto é entre mulheres, mas os homens comemoraram quando a página foi retirada no ar”, acrescentou.
Sobre o grupo:
Destinado à união das mulheres de todo o Brasil, e também fora, contra o avanço e fortalecimento do machismo, misoginia, racismo, homofobia e outros tipos de preconceito.