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Arrecadação em baixa faz desacelerar obras públicas

A secretária Lauriete reclama da falta de dinheiro para obras, já Leonardo de Castro cobra agilidade para liberação de empreendimentos. Foto: Divulgação

Por Yuri Scardini

A previsão do orçamento de 2015 da Prefeitura da Serra é de R$ 1.25 bilhão, porém este valor pode não chegar nem a R$ 1 bilhão até o final do ano. O motivo para esta queda de arrecadação está na receita que deveria vir do Governo Federal, Estadual e emendas de deputados, principalmente.

Para este ano a previsão de arrecadação com este tipo de receita é de R$ 400 milhões, mas faltando 3 meses para o fim do ano, esse valor não chegou nem a 20%.

“Isso, devido ao cancelamento de vários desses repasses”, explicou a secretária municipal de Planejamento Estratégico, Lauriete Caneva.

Ela explica que até agora apenas R$ 70 milhões foram repassados a Prefeitura. “Essa diferença afeta a conclusão de obras deste ano. Podemos dar os exemplos dos 14 CMEI’s (creches) que estavam previstos para esse ano e apenas 3 foram concluídos. Tem ainda a revitalização de Laranjeiras e três obras em encostas, entre outras obras”, afirmou.

Além do dinheiro dos repasses, a Prefeitura projetou em R$ 850 milhões a arrecadação própria, mas já calcula uma diferença de R$ 10 a 17 milhões neste tipo de receita. Essa receita é advinda principalmente da arrecadação de impostos como ISS, IPTU e ITBI e taxas.

Para Lauriete, um dos motivos dessa diferença é a queda da atividade econômica, mas garante que a Prefeitura está tomando providências.  “O Município está vendendo alguns imóveis e discutindo a distribuição dos royalties junto ao Governo do Estado”, apontou.

“Para 2016, a Prefeitura trabalha com uma previsão pessimista, com R$ 871 milhões de receita própria, apenas 2,4% acima em comparação com 2015. Já em termo de repasses (os chamados convênios) a previsão é de R$ 300 milhões de convênios, ou seja, R$ 100 milhões a menos que a projeção deste ano”, concluiu Lauriete.

Empresário calcula que R$ 300 milhões esperam aprovação

Para o vice-presidente da Federação das Indústrias do Espírito Santo (FINDES, Leonardo de Castro, nos últimos 10 anos o Brasil está passando pelo pior cenário.

Para o empresário há uma instabilidade muito grande que afeta o consumo. E ele prevê uma retração nacional ainda maior em 2016, incluindo, claro, a Serra.

“Agora é hora de focar na velocidade de aprovação de projetos, principalmente na área ambiental, onde às vezes há muita morosidade e demora em coisas simples. Me arrisco a dizer que tem R$ 300 milhões de investimentos esperando aprovação na Prefeitura. Isso poderia ser um contraponto como forma de dinamizar a economia”, apostou

Gabriel Almeida

Jornalista do Tempo Novo há mais de oito anos, Gabriel Almeida escreve para diversas editorias do jornal. Além disso, assina duas importantes colunas: o Serra Empregos, destinado a divulgação de oportunidades; e o Pronto, Flagrei, que mostra o cotidiano da Serra através das lentes do morador.

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