Ar na conta de água na mira do Ministério Público

Capixabas reclamam da presença de ar nos hidrômetros. Fenômeno poderia comprometer o valor da tarifa de água
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Moradores de Jacaraípe, Feu Rosa e Morada de Laranjeiras dizem que a água ainda não chegou. Foto: Divulgação
Moradores dizem que ao instalar o bloqueador de ar, o valor da conta de água foi reduzido. Foto: Divulgação

Por: Conceição Nascimento

Após receber uma série de denúncias sobre a suposta irregularidade nas leituras de hidrômetros realizadas pela Companhia Espíritossantense de Saneamento (Cesan), o Ministério Público do Espírito Santo (MP-ES) instaurou procedimento para apurar o caso.

A ação será tratada como causa coletiva, e as denúncias recebidas serão suficientes para orientar as investigações, sendo desnecessárias novas reclamações à Ouvidoria, pois o procedimento do MP-ES contempla toda a população capixaba.

A polêmica sobre a pressão de ar nos hidrômetros do Estado começou há uma semana, quando a imprensa estadual divulgou que o fenômeno seria suficiente para girar os hidrômetros, elevando o valor da conta de água.

Em nota enviada à redação, a companhia admitiu as variações, informando que seriam “insignificantes”.

Sobre a instalação de bloqueadores de ar, a Cesan informou que tais equipamentos podem comprometer o abastecimento, pois existe a possibilidade de a pressão da rede não ser suficiente para abrir a válvula do bloqueador. Entretanto, a companhia não pode proibir o uso desses equipamentos.

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Mari Nascimento

Mari Nascimento é repórter do Tempo Novo há 18 anos. Atualmente, a jornalista escreve para diversas editorias do portal, principalmente para a de Política.

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