Um estudo divulgado pela organização não governamental WWF – Fundo Mundial para a Natureza revelou a diminuição no tamanho das populações de animais selvagens na América Central e do Sul e ainda mostrou dados de espécies que vivem em território brasileiro que correm risco de extinção.
Segundo o relatório Planeta Vivo 2018 o declínio chegou a 60% em 40 anos e nas Américas Central e do Sul a redução chega a 89% desde 1970. O estudo mostra que esta é uma das regiões onde estão localizadas as maiores áreas cultivadas para produção de alimentos.
O relatório aponta que entre as espécies brasileiras ameaçadas de extinção estão a jandaia-amarela, o tatu-bola, o muriqui-do-sul e o uacari. A degradação ambiental ameaça o boto, que já mostra tendência de redução populacional.
Para o coordenador do programa Cerrado e Pantanal da WWF, Júlio César Sampaio, o país que tem a maior biodiversidade do planeta, além da maior área de florestas tropicais e a maior quantidade de água doce do mundo, precisa assumir o protagonismo na área ambiental e implementar as metas da convenção da Organização das Nações Unidas para a biodiversidade.
As informações são da Agência Brasil
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