Já está no tabuleiro a eleição municipal e a ordem é atirar no prefeito Audifax Barcelos (PSB) para enfraquecê-lo, apostando no caos e no quanto pior melhor como tática.
Os episódios que marcaram a tramitação do projeto de lei do reajuste salarial na Câmara de Vereadores deixou bem claro isso.
Na Câmara está clara a formação de quatro grupos: um que defende o prefeito; outro que trabalha em prol do deputado federal Sérgio Vidigal; um do PT e outro que não tem posição fechada quanto à candidatura majoritária e o seu comportamento depende da matéria, do momento, da pressão da galeria e de outros fatores como, por exemplo, terem os seus pedidos atendidos pelo executivo.
Situação curiosa e que chama a atenção é a da presidente Neidia Pimentel (sem partido). Ela dava a entender que tinha baixado a guarda e feito reaproximação junto a Audifax, mas parece haver uma orientação externa de não deixar o prefeito se estabilizar politicamente, mantendo a corda esticada até segunda ordem.
Uma outra situação ocorrida, confirmada por uma fonte do PT, é a de que na quarta-feira (03) o deputado federal Givaldo Vieira chegou de Brasília e teria orientado a bancada petista a votar contra a proposta de reajuste salarial, embolando o cenário ainda mais.
Sem acento na Câmara, mas fazendo muito barulho e criando dificuldades em nome da defesa dos interesses dos servidores, está o presidente do Sindicato dos Servidores, Osvaldino Luiz Marinho, que está com o canal de diálogo fechado junto à Prefeitura e começa a entrar no campo de críticas pessoais ao prefeito.
Na queda de braço que se tornou o reajuste salarial, todos foram tirando uma casquinha e quem perdeu foram só os servidores, que sequer verão os 2% do reajuste parcelado que já cairia na conta este mês.
Com o caos estabelecido e a galeria cheia, a ordem é jogar para a galera, aparecer bem na fita e tentar tirar o maior dividendo político possível. O reajuste salarial dos servidores virou peça política nas mãos de grupos políticos.
Do céu ao inferno em dois mandatos
Caso o prefeito Audifax tivesse aparecido com números favoráveis na pesquisa de avaliação de gestão e na de intenções de votos, feitas por A Futura e divulgadas por A Gazeta, como ele e o seu antecessor, Sérgio Vidigal (PDT) estavam habituados a aparecerem, nessa altura do campeonato a oposição a ele seria mínima e assim navegaria em mar de almirante.
Mas a realidade hoje é outra. Dos sete municípios e prefeitos pesquisados: Serra, Vitória, Vila Velha, Cariacica, Colatina, Cachoeiro de Itapemirim e Linhares, justamente Serra e Vitória foram as duas em melhores avaliações (ou menos piores); as outras cinco figuraram em situação caótica.
No popular, pode-se dizer que Audifax conheceu o céu e agora está descendo ao inferno. O céu foi sua primeira gestão, de 2005 a 2008, no auge da euforia econômica do país. O inferno, agora nessa gestão, no fundo do poço da economia tupiniquim.
Faltando pouco mais de um ano para as eleições e três meses para as definições de domicílio eleitoral e filiação partidária, é natural que as forças políticas se assanhem. Se a situação econômica permitisse um melhor desempenho, estavam quase todas abanando o rabo para o lado do prefeito, com as legendas e lideranças procurando abrigo debaixo das asas do poder.
No cenário atual os posicionamentos se invertem: as forças políticas vêm pra rua e colocam a cara para fora. Até o moribundo PT, que em época de vacas gordas não se atrevia a ter candidato próprio na Serra, desta vez se posiciona com dois ou até três pré-candidatos.
Como a política é paradoxal. No pior momento da economia, quando o município mais precisa de suas lideranças unidas e quando o povo mais espera ver suas lideranças lutando juntas em prol do bem comum, acontece justamente o contrário. Elas se dividem em prol do interesse próprio e do interesse partidário.
E assim sendo, é se preparar para a guerra.
Quarta-feira – dia 1º de maio – é feriado do Dia do Trabalho e o happy hour da última terça-feira…
A 9ª Convenção de Tatuagem começa nesta sexta-feira (3) e seguirá até domingo (5) no Centro de Convenções de Vitória.…
Um homem de 30 anos foi preso enquanto cometia um furto de nove peças de picanha maturada em um supermercado…
Feriado Nacional: no dia 1º de maio celebra-se o Dia do Trabalhador, e tanto o comércio quanto as repartições públicas…
Os moradores de um condomínio em Balneário de Carapebus, na Serra, estão cada vez mais preocupados com frequentes invasões de…